Sentada na cama, janela aberta, cortinas
voando. Lá fora chovia horrores e inundava a pequena parte de terra da frente
de minha casa. Alguns pingos entravam e caíam sobre minhas pernas. Fazia tempo que não chovia por
estas redondezas. Após alguns
minutos, raios e trovões davam sinais e minha cachorrinha se escondia em baixo
da cama de minha avó.
Falando nela, minha avó, tadinha, tropeçou
e caiu de cara no chão. A levamos ao hospital, mas não quebrou o nariz. Ainda
bem! Minha tia veio visita-la agora a tarde, mas já foi embora. Minha mãe
estava estressada, tinha tanta coisa para fazer. Lavei a louça, varri a casa,
arrumei as camas. Hoje também cuidei do meu sobrinho: o levei dentro do carro
de meu pai e bati em uma caixa de papelão fingindo ser uma bateria enquanto ele
dançava. Hoje choveu muito por
aqui.
Depois da hora, me deitei um pouco e tirei
um cochilo. Meu namorado chegou do serviço e me mostrou sua carteira assinada.
Finalmente! A felicidade estampada no seu rosto me fez tão bem. Ele até esqueceu do banho de chuva que
tomou ao meio dia.
Com a tempestade veio um pensamento de
meditação, tranquilidade e agitação. A vida muitas vezes é complicada e exige
um pouco mais de calma. Faz pouco tempo que comecei a procurar pequenos
detalhes que fazem meu dia valer a pena. Demora um pouco até acha-los ou as
vezes é fácil demais. Mas é algo extremamente satisfatório.
Há uma coisa que sempre li naquelas
imagens do facebook, sem nem aos menos conhecer o autor que as escreveu, são
algo do tipo: que "logo depois da tempestade, sempre vem o
arco-íris". E é isso que zelo toda vez que acontece uma tempestade
por aqui.
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